A tal da depressão

E por ela fui novamente atingido

Rasgou-me a carne sem nenhum pudor

Meus sentimentos vagam perdidos

E minha alma contorce em pura dor

Achei que ela havia me deixado

Mas novamente me surpreendi

No escuro da noite eu sou assombrado

Na clareza do dia não lembro se dormi

Meus espelhos agora estão quebrados

Refletem apenas o meu revés

Tento fazer disso um aprendizado

Mas os cacos de vidro perfuram os meus pés

Qual o motivo de seu retorno?

Agora sempre penso estar lutando em vão

Meu abrigo quente tornara-se morno

E me sinto sufocado em cada respiração...

Mas deve ser frescura né?

(Guilherme Henrique,o pássaro azul das asas quebradas)

PássaroAzul
Enviado por PássaroAzul em 09/05/2018
Reeditado em 17/05/2018
Código do texto: T6331853
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