A tal da depressão
E por ela fui novamente atingido
Rasgou-me a carne sem nenhum pudor
Meus sentimentos vagam perdidos
E minha alma contorce em pura dor
Achei que ela havia me deixado
Mas novamente me surpreendi
No escuro da noite eu sou assombrado
Na clareza do dia não lembro se dormi
Meus espelhos agora estão quebrados
Refletem apenas o meu revés
Tento fazer disso um aprendizado
Mas os cacos de vidro perfuram os meus pés
Qual o motivo de seu retorno?
Agora sempre penso estar lutando em vão
Meu abrigo quente tornara-se morno
E me sinto sufocado em cada respiração...
Mas deve ser frescura né?
(Guilherme Henrique,o pássaro azul das asas quebradas)