Cicatrizes
Em suas pequenas mãos a vergonha,
uma triste culpa lhe arrasa,
pernas doloridas em faísca,
ele chora, não se conforma.
Uma infância perdida,
por uma sombra que não se dissipa,
chora e suplica, diz: - que vida?
mas a vergonha outra vez, não lhe deixa.
Chora novamente e soluça,
num canto da casa, respira,
se desespera, a cabeça tomba,
uma triste rotina numa maldita vida!
O silêncio, o vazio.
a dor,
outra vez o silêncio.