BALA
BALA
A mão que aperta o gatilho
Não dá um doce à criança!
Nem aperta outra mão;
Tem o prazer em apertar,
E, disparar uma bala salgada!
De uma vida que foi levada
Pela bala assassina de mãos
Que não afagam o amor, mas,
Perseguem a maldade e
Ceifam vidas... Não acariciam...
Mãos que não acenam à paz...
Que não cumprimentam...
Apenas apertam gatilhos!
Mãos que nada constroem...
Que empunham armas e destroem!
Mãos que não levantam ninguém...
Apenas derrubam e matam...
Mãos que não ajudam; Não rezam...
Apenas violências plantam como
Sementes do demônio!
Balas perdidas... Sem eira nem beira...
Balas atiradas a esmo... Balas insanas
Balas assassinas e traiçoeiras
Balas de mãos levianas profanas!
Jose Alfredo