BALA

BALA

A mão que aperta o gatilho

Não dá um doce à criança!

Nem aperta outra mão;

Tem o prazer em apertar,

E, disparar uma bala salgada!

De uma vida que foi levada

Pela bala assassina de mãos

Que não afagam o amor, mas,

Perseguem a maldade e

Ceifam vidas... Não acariciam...

Mãos que não acenam à paz...

Que não cumprimentam...

Apenas apertam gatilhos!

Mãos que nada constroem...

Que empunham armas e destroem!

Mãos que não levantam ninguém...

Apenas derrubam e matam...

Mãos que não ajudam; Não rezam...

Apenas violências plantam como

Sementes do demônio!

Balas perdidas... Sem eira nem beira...

Balas atiradas a esmo... Balas insanas

Balas assassinas e traiçoeiras

Balas de mãos levianas profanas!

Jose Alfredo

Jose Alfredo
Enviado por Jose Alfredo em 26/03/2018
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