És o nada
Sou a voz da violência,
O grito que te cala,
assusta, sem nenhuma resistência.
Sou a mão que te segura,
Aperta, bate,
Te oprime e te machuca.
Sou a mente que condena,
Reprime pensamentos,
Te sufoca e te cerca.
Sou a falta de existência,
O excesso de presença,
Sem nenhuma paciência.
Sou todo preenchimento,
Sempre fora e sempre dentro,
Ditador de tua vida,
Opressor de pensamento.
"És o nada".