Quem vê de fora não faz ideia do que se passa por dentro
Muitos se atiram a devassidão ao ve-las
Induzindo-os a luxúria elas se exibem
Por dinheiro fazem esses quererem ter-las
Levando milhões de almas a vertigem
Seus corpos são máquinas de seu "sustento"
Ja não sentem prazer, só desgosto
Prefeririam nadar mil vezes no esgoto
Da maioria só se ouve lamento
São sobrepujadas por nefastos homens
Abusadas por capital e se permitem a isso
Ao ridículo se tornam um ser submisso
Maltratadas por seres que lhes consomem
Desgraçadas por terem se deixado levar
Não saem pois não têm recursos
Se prostituem com vis guiados por impulsos
Para enfim ter o que se alimentar
Caem em depressão e nas cenas estão drogadas
Os do outro lado da tela se iludem com as transtornadas
São pobres mulheres sofridas que perderam a esperança
Que muitas vezes não aproveitaram o seu tempo de criança.
Não se engane com o que voce vê:
Elas sofrem e fazem tudo sem prazer
As cenas não são naturais:
São pra entreter você.
Nao ha prazer e nem amor principalmente pra elas
Que são o centro de toda a monstruosidade
Que são denigridas para a saciedade
De pervertidos consumidores de ruelas
Elas podem sorrir e dancar pra você
Mas no fim elas choram pela humilhação
E você todo feliz com sua imaginação
Desfrutando o prazer em troca de um sofrer
Muitas morrem de doenças sexuais
Suicídio e até outros males mortais
Perderam o amor e agem como marionetes
Da perversidade e do repúdio
A cada dia mais morrem e outras entram no ramo
E a cada dia mais consumidores no campo
Falta de caridade e de razão
Dos pobres atores por trás dessa ilusão.