Perfumes e Espinhos
Sinto um aroma doloroso escorrendo em minha face,
o espinho que seguro entre os dedos me ferem cruelmente.
Este silêncio que me leva é doce dor, o amor que me abraça é vida!
Sim! Toda poesia tem caminhos, os de agora são becos, labirintos, estreitos...
Já venci o tempo, o desejo.
Quero! Só isso! Quero!
Desejo! Não uma linha de caderno, ou uma caneta. Quero colo, colo de Deus.
Um abraço é o que tenho, certezas vazias. De nada adianta gritar, clamar...eu quero teu perfume.