Perfumes e Espinhos

Sinto um aroma doloroso escorrendo em minha face,

o espinho que seguro entre os dedos me ferem cruelmente.

Este silêncio que me leva é doce dor, o amor que me abraça é vida!

Sim! Toda poesia tem caminhos, os de agora são becos, labirintos, estreitos...

Já venci o tempo, o desejo.

Quero! Só isso! Quero!

Desejo! Não uma linha de caderno, ou uma caneta. Quero colo, colo de Deus.

Um abraço é o que tenho, certezas vazias. De nada adianta gritar, clamar...eu quero teu perfume.

Edione Mercês
Enviado por Edione Mercês em 17/01/2018
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