Poema sou

Bebo-te, ó poesia

Embriago-me com meu próprio veneno

És tu, palavras sutis que chamam meus dedos para bailar

Dançam uma valsa selvagem

Revistida de emoção

És minha companhia quando o coração aperta

É teatro enfeitado de magia

Bebo

Como

Me lambuzo de ti

Frutos de mim

Versos meus

Sou mãe poema!

Musas, príncipes, bêbados, prostitutas

Deuses

Deusa

Vejam!

Como amam-me essas engenhosas poesias

Não hão de abadonar-me

Doces são teus sentimentos

Tem poder sobre meu ser

São poemas fundidos

Na carne

Na alma

No coração

Venham a mim palavras descansadas

Dar-te-ei a imensidão.

Bruna S S E
Enviado por Bruna S S E em 16/01/2018
Código do texto: T6228165
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