Enfim...
Vivo com um certo medo
De que não dê tempo
Para apagar o incêndio
Que há em mim
Tem consumido as esperanças
E devastado o olhar caridoso.
Uma mente nublada
De ideologias ilusórias
Uma mão e vários pensamentos
Vazios e frios quanto o prazer
Repetido por ansiedade
E por covardia total
Acabou bem, meu fim
Como se fosse um novo começo
Cheio de novas possíveis decepções
E com graves sofrimentos calados
Paro, enfim
E faço o que qualquer um teria feito
Parado como estou, vejo, penso e adoeço
Já não sei o que fazer comigo mesmo.
Minha doce amiga,
Veja o que me tornei
Veja o que sou
Todos se vão...