Pobre menino
Cheio de amor
Mas nunca sentiu o valor
Sempre te trataram com rancor
Pobre menino, indefeso
Sem valor!
E agora queres, amar
Mas como dar o
Que pouco recebeu?
E muito menos expressar
O que nunca lhe pertenceu?
Pobre menino,
Se encontra no meio
De muitos rostos iguais
De tantas vozes grosseiras
De tanta frieza
Aqui e acolá
Há pobres meninos
Sem saberem amar!
Grandes e pequenos
Perdidos na frieza
Sabendo de tudo
Mas condenado
A serem pobres
Meninos!