Pobre menino

Cheio de amor

Mas nunca sentiu o valor

Sempre te trataram com rancor

Pobre menino, indefeso

Sem valor!

E agora queres, amar

Mas como dar o

Que pouco recebeu?

E muito menos expressar

O que nunca lhe pertenceu?

Pobre menino,

Se encontra no meio

De muitos rostos iguais

De tantas vozes grosseiras

De tanta frieza

Aqui e acolá

Há pobres meninos

Sem saberem amar!

Grandes e pequenos

Perdidos na frieza

Sabendo de tudo

Mas condenado

A serem pobres

Meninos!

Borboleta ao vento
Enviado por Borboleta ao vento em 12/01/2018
Código do texto: T6223887
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