Quando eu digo, não minto.
Perdoa a minha confusão.
Não há nenhum silêncio agora.
Eu não estou mentindo, quando digo...
Digo e repito:
"Não quero me esconder para sempre.
Não quero pegar no sono.
Não quero deixar que destruam todos os meus sonhos".
E ainda que você não entenda,
E o telefone fique mudo por muito tempo.
Ainda que sua voz não seja tão doce quanto antes.
Eu não estou mentindo, quando digo...
"Eu grito para não respirar.
E a cabeça roda,
Meus sentidos se perdem,
Mas nada que seja como nós.
Eu caio no sono para não pensar.
E todos os sonhos vêm,
E o mundo cria,
Todas as coisas que jamais poderemos ser, como nós".
Perdoa toda essa confusão.
Existe muito silêncio agora.
Mas não minto, quando digo...
Digo e repito:
"(...)".