Limpeza
As folhas se balançam com o vento,
O vento assobia quando passa...
Varrendo tantas coisas
Numa limpeza bagunçada.
Caí a chuva...
Limpa, lava...
Mas, quando passa
Ainda se acha resquícios da sujeira que deixou.
Por mais que você limpa,
Sempre restará alguma sujeira...
Na sua aparente limpeza.
Você pode lavar a sua alma,
Limpá-la...
Mas, as cicatrizes sempre estarão lá.
Cravo Canela