Engano dos sentidos

A ilusão mais uma vez tenta me corromper, tirar as vísceras do meu coração machucado de tantas batalhas que travei no passado

O mundo parece me torturar por histórias de outras vidas, onde eu era o protagonista fútil de uma vida promíscua

Não me reconheço mais como ser, mas sim, como uma alma que vaga no escuro da noite sem receber ao menos a luz da lua

Pergunto-me quando vou acordar desse sonho impuro que ofende meus olhos e empobrece minha alma

Pergunto-me se vou realmente acordar ou se vagarei eternamente nessa não realidade

Oh, ilusão!

Permita-me sentir mais uma vez o que antes era real

Permita-me ser o que antes era puro e sem maldades

Permita-me ser o que fui antes de lembrar o que era ser!