O Andarilho
Sigo, pelas estradas da vida,
onde já vi, um belo jardim,
flores brincando, de desabrochar,
hoje, não está mais assim.
A chuva, que refrescava um beijo doce,
hoje alaga e desaloja os sentimentos,
o vento, que trazia a paz de um descanso,
leva embora as lembranças dos bons momentos.
O amor, que valseava com a paixão,
vive, a se esconder do fim,
a batida apaixonada do coração,
fez morada no silêncio e não emite nem mais um plin.
O andarilho aqui, chora em seu interior,
aquela linda floresta, virou cinzas de desmatamento,
minhas lágrimas, são como a catarata da tristeza e da sinceridade,
meu Deus, pra onde foi todo aquele encantamento?
A natureza, soa melancólica em meus ouvidos,
a paisagem, me dói a vista,
sigo por esse caminho, motivado pela desmotivação,
como um barco, numa pista.