Absurdo

Após ter sido denominada de plagiadora

Por pessoa, infelizmente, induzida por insipientes

Prometi a mim que jamais voltaria a escrever uma linha

Contudo preciso descrever o desatino da vizinha

Que precisamente, às 03:00 horas

Sem nenhum motivo insultou-me: "vagabunda", foi o que bradou

Não entendo o que leva as pessoas a agirem comigo com tamanho horror

Se vivo em minha casa sem a ninguém perturbar

Só desejo o som do silêncio escutar

Engraçado é que falam que vivo na terra da (in) felicidade

É terra mãe de que mesmo?

De acordo com o que vivi e vivo

Terra mãe de tudo que me destrói

Infelizmente ainda aqui necessito parecer estar

Calada, de cabeça baixa

Pois a tristeza pesa na mente

E o pescoço não sustenta a cabeça

Inacreditável ser pega para Cristo

Já que o Senhor Deus tem o seu Cordeiro

Que veio ao mundo para nos redimir dos nossos pecados

E é a Esse Senhor que recorro para ser esquecida

E a Ele peço: livra-me dessa vida maldita

Como disse Pessoa: "Não sou nada", e complemento: Não quero ser

Portanto esqueçam-me

Há uma vida lá fora

Corram em busca dela

Porque a dita passa depressa

Não percam tempo

Quero informar que fui para o espaço

Lá sou feliz

O que enxergam é mera abstração

Estou, agora, em outra dimensão

Aquela que coexiste bem ao lado.