Pequenas gotas de orvalho
Pequenas gotas de orvalho
Caíam delicadamente da rosa
E no silêncio
Barulho faziam
Enquanto gotejavam
Suas notas
Pequenas gotas de orvalho
Uma poça formavam
Sem acalento
Elas jorravam
Dentro da terra
Um abismo formavam
Pequenas gotas de orvalho
Vindas da flor
São lágrimas
De amor
Sensações
De dor
Pequenas gotas de orvalho
Perfumadas
Apenas gotas
E mais nada
Caindo lentamente
Deixando sua marca
O seu perfume impregnado
Por onde passa
{ Scarlett }
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Agradeço a interação do poeta PAULO DA CRUZ...
CHORA A TERRA...
Lágrimas do tempo
E destarte... pranteia a vida
Sob os suaves raios da lua
N?alternância entre nossas fecundas dores
Mas também... do enlevo de nossas alegrias
E assim, a luz que aos poucos se ofusca
Presságio da noite que vem
E a terra dorme... descansa...
A imergir-se de suas diárias labutas
E SONHA...
Se o orvalho escorre das flores
A seguir-se ao longo de seu notívago ritual
Eis que rega, pois a terra Generosamente... sem nada a cobrar
AH, A MÃE TERRA!
Sagrado solo em que trafegam nossos pés
A que nos cerca de carinhos e esteios
E na noite que se adentra
As lágrimas das folhas a cair em seu chão
Quem sabe a regar as vidas que lá se encontram
A refrescar os ais contínuos das penitentes almas
Dos choros que o inexorável tempo às escuta
Todavia, na longanimidade de tudo
EIS QUE CHEGA FINALMENTE A AURORA
No rubor a que se silenciosamente clareia
NO VIVAZ HORIZONTE DOS OLHOS
Dos olhos a que se deixam cair uma lágrima
PORÉM, NÃO DE CULPA... NEM DE DOR...
Pingos d?alma...
mas de doce agrado
LÁGRIMAS DE AMOR
Pela vida que nos dá em sua graça... mais um novo dia
{ Paulo da Cruz }