SOLIDÃO DOI E MACHUCA
Sempre me disseram que a tal
Solidão dói e machuca
E quando fere profundamente
Deixa as marcas bem lá no
Fundo de nossa alma.
Vejo-me agora como que
Baseado neste conceito e
Me pergunto o que a solidão
Poderia nos fazer se estamos
Sozinhos com um ferimento
Profundo cheio de dores,
Juntamente com o silêncio
Desta solidão que me corrói.
Ela está solidão aos poucos
Vai me perturbando e amortecendo
Os meus sentidos como se fosse
Uma droga que vai paralisando e
Me deixa impossibilitado de me mexer,
Fazendo com que minha voz não
Saia fazendo com que eu apenas escuto.
Ouvir o silêncio está sendo o que
Mais me faz motivar e viver,
Pois através do silêncio e que
Me encontro e tento reerguer
O vazio que toma conta
Desta minha vida e este
Silêncio é como que ensurdecedor
E fica dentro de mim o seu som
Batendo bem fundo na minha alma.
Solidão como dói a cada dia
Que estou sozinho pois ela vai
Machucando e arrancando de
Dentro de nosso ser o mais
Absoluto dos gritos de dor.
Nunca é tarde para poder
Buscar esta vontade de
Poder um dia viver e de
Estar além do infinito
A procura de um novo viver.
Comendador Marcus Rios
Poeta Iunense – Acadêmico –
Membro Efetivo da Academia Iunense de Letras ( AIL )
Membro Efetivo da Academia Marataizenses de Letras
Embaixador da Paz
Poeta do Amor