Dia 11, sobre distâncias próximas — Os 31 dias de escrita sobre nós (?)
O jogo virou.
Dentro de mim uma bagunça organizada.
Já sabia como poderia terminar.
Tudo desandou,
ou se movimentou da melhor forma possível.
Eu fiquei sem você,
por medos, por distâncias tão próximas,
e estou escondendo tudo isso
Com medo de lidar com...
E sofrer, ou mesmo sentir a dor,
Mesmo sabendo que uma hora explodirá.
Eu sabia dos riscos,
mas me joguei por não querer viver no futuro um “E se?”.
Eu já te amava...
Toda vez que nossos olhos se encontravam,
e tenho falado muito de olhares esses dias.
Toda vez que teu corpo colava no meu,
e tenho sentido calores diferentes, esses dias.
Toda vez que minhas ideias potencializavam-se diante das tuas,
e tenho produzido muito esses dias.
Toda vez que eu sentia...
e tenho sentido muito esses dias...
No final, lá no fundo, que talvez seja um começo,
e adianto que sei o quanto é perigoso,
Nutro uma expectativa esperançosa,
de que tu vais me ligar, mandar mensagem,
e dizer aquilo que eu quero ouvir,
mesmo sabendo que esse querer é meu.
É, tão perigoso isso é.
Vou dormir à toa.
Inebriado por tantas ideias contrapostas, discrepantes,
Antagônicas e desejantes,
Mas, eu te quero, novinho...
Aah, novinho, eu tô te querendo...