Triste, a Solidão...
Triste, a solidão de quem mora junto,
E vive esbarrando em um olhar vazio
Ao longo de um estreito corredor.
Triste, a indiferença de ouvidos cansados,
Corações fechados e magoados,
Que já não sentem, sequer, o desamor.
Triste, a convivência com fantasmas vivos,
Que um dia, se amaram tanto
E hoje não passam de velhos conhecidos...
Triste, esse deixar-se morrer um no outro,
Esse viver aos encontrões do desencontro,
E as paisagens onde nada há para se ver.
“Quem sabe, um dia”, é uma frase tão fria,
Covarde, fraca e preguiçosa
Daqueles que pensam que têm toda uma vida!
A tela da TV é onde se escondem
Os olhos e atenções, e nem se sabe onde
Está abrigada essa imensa solidão!
Triste, a solidão de quem não quer olhar,
Amar, viver, gostar, sentir,
Triste, toda essa imensa falta de respeito
(Por alguém com quem, por escolha ou acaso?)
Um dia, escolhemos dividir o leito...
Triste, a solidão de quem mora junto,
E vive esbarrando em um olhar vazio
Ao longo de um estreito corredor.
Triste, a indiferença de ouvidos cansados,
Corações fechados e magoados,
Que já não sentem, sequer, o desamor.
Triste, a convivência com fantasmas vivos,
Que um dia, se amaram tanto
E hoje não passam de velhos conhecidos...
Triste, esse deixar-se morrer um no outro,
Esse viver aos encontrões do desencontro,
E as paisagens onde nada há para se ver.
“Quem sabe, um dia”, é uma frase tão fria,
Covarde, fraca e preguiçosa
Daqueles que pensam que têm toda uma vida!
A tela da TV é onde se escondem
Os olhos e atenções, e nem se sabe onde
Está abrigada essa imensa solidão!
Triste, a solidão de quem não quer olhar,
Amar, viver, gostar, sentir,
Triste, toda essa imensa falta de respeito
(Por alguém com quem, por escolha ou acaso?)
Um dia, escolhemos dividir o leito...