Manchas
Não importa quantos sorrisos
Você me presenteie
As manchas que persistem
No meu espírito
Nunca serão apagadas
E o ser que habita minha casca
Não deixará de ser o que aparenta ser
Você colheu a minha felicidade
E salgou a terra
Pois as sementes de empatia
Estão ausentes no seu interior
O meu jardim
Repleto de memórias felizes
Exalante de vários perfumes
Capazes de me despertar
Profundos sorrisos
Foi reduzido à cinzas
A sua fala me agoniza
Seu toque me queima
Feito o fogo do inferno
Seus sorrisos inocentes
Inferiorizam o meu ser
E quando o seu olhar
Cair sobre mim
E questionar o motivo
Do cair das minhas lágrimas
Olhe para sí mesma
E veja
Você é o motivo