Manchas

Não importa quantos sorrisos

Você me presenteie

As manchas que persistem

No meu espírito

Nunca serão apagadas

E o ser que habita minha casca

Não deixará de ser o que aparenta ser

Você colheu a minha felicidade

E salgou a terra

Pois as sementes de empatia

Estão ausentes no seu interior

O meu jardim

Repleto de memórias felizes

Exalante de vários perfumes

Capazes de me despertar

Profundos sorrisos

Foi reduzido à cinzas

A sua fala me agoniza

Seu toque me queima

Feito o fogo do inferno

Seus sorrisos inocentes

Inferiorizam o meu ser

E quando o seu olhar

Cair sobre mim

E questionar o motivo

Do cair das minhas lágrimas

Olhe para sí mesma

E veja

Você é o motivo

Caio Lebal Peixoto (Poeta da Areia)
Enviado por Caio Lebal Peixoto (Poeta da Areia) em 27/10/2017
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