IGNORE-ME!
Ignore-me!...
Pois não tenho nenhum bem!
Ignore-me!...
Pois é sempre ignorado aquele que nada tem!
Ignore-me sempre!...
E se um dia porventura da minha ajuda precisar...
Por favor!...
Não se esqueça de me ignorar!
Ignore-me com os seus olhos!...
E com todos os seus sentidos,
Ignore-me por completo!...
De todo jeito permitido!
E se no futuro algum bem eu conseguir...
Ignore-me como no presente!
Desejaria continuar sendo...
Um simples nada em sua mente!
No futuro...
Poderei me esquecer de tudo na vida!...
Menos que no passado...
Você jamais me olhou como gente!
Nota do Autor: Poesia escrita no dia 10/03/1984, publicada na presente data.