Jardineiro do tempo
Escarnei-me, pouso sobre as laminas que deixastes,
Não as vi, tão pouco notei em vossos fios tais contrastes...
E cheguei a outro fim com o ponto que fraseastes.
Agora,
Sou a brecha em que se vão os ventos,
O vão que se esvai a luz,
A fresta livre de um olhar duvidoso.
Sou novamente o ímpio de outro início...
Límpido e sem marcas até que me encontrem,
De conluio com o velho pecado.
........... “ Catarino Salvador “.