Fingidor
O poeta pega a caneta
Escreve e escreve
Diz que ama e ferve
Viajando como um cometa
Fala do sentimento
Do coração grande
E por mais que ele ande
Não encontra contentamento
A natureza ele tenta cantar
Em cores e beleza
Mas sempre sentirá a dureza
De quase nunca com ela estar
Ele (Eu) parece sentir dor
Sofrimento que corta
Que não pode nem fechar a porta
E sabemos (Ele e Eu) que não passa de um fingidor.