Fingidor

O poeta pega a caneta

Escreve e escreve

Diz que ama e ferve

Viajando como um cometa

Fala do sentimento

Do coração grande

E por mais que ele ande

Não encontra contentamento

A natureza ele tenta cantar

Em cores e beleza

Mas sempre sentirá a dureza

De quase nunca com ela estar

Ele (Eu) parece sentir dor

Sofrimento que corta

Que não pode nem fechar a porta

E sabemos (Ele e Eu) que não passa de um fingidor.

Carlos H F Gomes
Enviado por Carlos H F Gomes em 16/08/2007
Reeditado em 16/08/2007
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