hasta mi proprio infierno;
Sou um corpo sem alma,
como uma sandália sem sola.
um pensador sem palavras e
com poeira nas memórias.
Sou um vagabundo sem nome
com trapos surrados chamados de sonhos.
Sou um suspiro perdido;
prisioneiro do vento.
sou o que não fui
E serei o que não estou sendo.
Então não me pergunte quem sou
porque nem eu mesmo sei,
Não me pergunte o que eu tenho
porque levo meus bolsos vazios,
Não me pergunte o que sinto
porque as entranhas do meu coração viraram labirinto.
Não me perguntes o que busco;
tudo o que busquei já há-de haver de partido.
Mas se perguntares aonde eu vou
te direi com todo prazer
estou seguindo meu caminho eterno:
Rumo ao meu próprio inferno.