O sumo submisso
Não quero viver desta maneira, não quero ser livre, nem preso, tuas desculpas? Não as quero. Não? Sim. Pois não? Nego. Cortando-me, desvalorizando, creio que eu deva negar, mas quero dizer sim, quero? Não sei o que quero.
Tantos, tantos momentos, tantas amizades, tantas emoções, elas, perdidas por ti, por mim; creio, que empatado este jogo está, vamos apostar na sorte, vamos assistir o destino, que lado da moeda, qual de nós começará, a arrancar as raízes; qual de nós mais apostará, serei eu, e aqui, todas minhas fichas, aqui elas estão, seu valor, inexplicável, nós mudamos, o tempo também, poderíamos ter amado-nos mais, apenas poderíamos, estar em nossos, teus planos.
Toda tua vontade, todos teus planos, somente teus, como ti há ninguém, muitos iguais ao passado de mim, muitos submissos são, sumo sempre fui, não preocupas-te, quem sou? Você sabia, você me conhecia.