O segredo de um adeus

Às vezes em sã vislumbro perguntas

Buscando entender o que mais me dói...

O por que das partidas repentinas e confusas?

O por que se fingir de ser herói?

Não, eu não consigo entender a despedida

É como se tirasse de mim um algo mais

Mas... alguém me diz ser o natural da vida...

Perder, ganhar, receber ou ir atrás

Por ser possessivo talvez eu sofra um pouco mais

Me apego, me entrego, me lanço num mundo só meu

Mas, à bancarrota vou ficando entre os “ais”...

Pois, ainda não conheci o segredo de um adeus.

Nelson Rodrigues de Barros
Enviado por Nelson Rodrigues de Barros em 16/08/2007
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