Meia - Culpa!

Às vezes me sinto uma pessoa tão ruim,

Não sabendo o porquê dessa gente,

Que espera tanto de mim!

Se as promessas que eu fiz,

Sempre foram na direção,

De quem nem as quis!

Às vezes me pergunto se

As pessoas realmente acreditam,

Nessas frases feitas,

Para impulsionar limitações tão egoístas,

De certo por amenizar a impotência!

Você é responsável por aquilo que cativas

E eu lá tenho culpa se cativo alguém?

Então transito em angústias de como agir,

Frágil ensaio de frieza em mim.

Porque da fraqueza alheia tenho tanta dó,

Ainda mais agora que da minha ironia, resta pó.

Meu semblante volta a entristecer porque sigo

Contradizendo-me.

Constato por fim, que recebi condenação.

Em sopros de desdém,

Do único sorriso que esperei.