Dançando na Noite
Ergue o véu desnuda a noite
Traz consigo o infinito
Vejo mundos estelares
Cala fundo meu abrigo.
Verte fontes cai nos rios
Vão ligeiros para o mar
Volta à Terra como chuva
E de novo vai sugar.
O seio da mãe natureza
Que padece de tristeza
Vendo seus filhos matar.
Os pobres de meu carinho,
Pequenos vãos na parede,
Oram os simples pequeninos
Falam a Deus de sua sede.
Perco a fala, rompo em pranto
E a noite com seu manto
Me embala sem sol, sem ar.
Ahran 06/2000