turbilhão
Eu já não sabia se era tinta de vinho ou respingo do café
Apenas fantasias do que se deu povoava a mente em ebulição
Ou seria lagrimas tingidas com o orvalho gélido do coração
A brisa adentrando a janela movimentando finas cortinas
Mostrava a agonia dos dias sombrios por vir
No fundo uma música triste anunciava que o inverno chegava
Inverno manchado do tinto do vinho cuja garrafa jazia inerte
Resta agora tentar sobreviver a mais essa tormenta
Apenas...sobreviver.
(val)