Os filhos do medo(3)
A angústia e a desesperança caminham
Nos meandros da confusão e das maldições;
As moradas do abismo constroem os filhos
Do medo, os filhos do medo gritam e urram
Pelo mundo sem resposta.
Filhos do medo consumidos na inquietude,
Filhos do medo envoltos em sombras
Eternas, profundas,devastadoras e famintas
De dominação e sequiosas de viver o próprio
elemento.
Os filhos do medo nunca descansam
Nas sombras, nunca divisaram reflexos
Solares, os filhos do medo não morrem
Na escuridão, ela nutre-os e tantaliza
A cada sombra e a cada volta no mundo desconhecido.