POESIA – Desesperança – 10.05.2012
Eis mais alguns versos que encontrei no meu baú:
POESIA – Desesperança – 10.05.2012
(Na madrugada)
A cota do sofrer chegou ao fim,
O fardo que carrego é tempestade,
Nunca vi algo tão cruel assim,
Que suplanta o limite da maldade...
A cada dia vou sentindo mais saudade,
Daquele grande amor de minha vida,
Que nunca foi você é bem verdade,
De logo deixo minha despedida...
Não guardarei qualquer lembrança dessa fase,
Em que você sem dó nem piedade,
Dilapidou o que de bom tinha no peito...
E escureceu toda minha esperança,
Com atitude própria duma criança,
Cujo amor já não pode ser refeito.
Ansilgus