Movimento.

Onde a força termina sem movimento

Pela quimera do sofrimento

Da solidão ao exício maldito

É a medida do destino acabado.

E a vela no chão apenas derrete

E sobre o olhar, solta labaredas

Alimentando meu vil em saudades

Com a espada do belo anjo.

Pois por ti, sou aquele redemoinho

Atravessando a dor, para curar

Onde o meu perfume vem lhe idolatrar.

Ó mulher, que minha pele deseja

Perto, estarei se tu, me acariciar,

Mesmo que não atravesse o cristal.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 03/07/2017
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