Passou!
Passou,
tempo,
o vento
e escondido neles o sentimento que lubrificava minha vida.
Passou,
o tédio,
o remédio
enquanto não passava de cicatriz o que sentia ferida...
Passou...
quando deixei escorrer lentamente
e suavemente deixei de lutar.
É, passou,
mas deixou o sorriso na hora da fala
que me cala, enquanto pergunto:
foi sorte ou azar?
É...passou.