Eu
Cá estou novamente.
Seria esse chão o meu destino?
Seria essa tristeza o meu maior legado?
Eu, o filho da Sabedoria, desacreditado por ser nécio.
Eu, vivo, condenado à morte por um deus abissal.
Eu, triste, destinado a padecer quando for feliz.
Eu, fraco, fadado ao fracasso quando for forte.
Eu, maluco, temendo a sanidade.
Eu, maldito, trilhando o caminho errado até minha bênção.
Eu, cansado, não sabendo como descansar.
Eu, salvo, na trilha para salvar alguém.
Eu, Oito, o homem mais triste da história.