POESIA – Flagelo – 10.06.2017
(Na madrugada)
POESIA – Flagelo – 10.06.2017
Na luta pela vida escoam os meus dias,
Numa batalha inglória e comovente,
O tempo que me resta é mera cortesia,
Do criador e sempre onipotente...
Já não carrego o mesmo entusiasmo,
O coração ainda bate por milagre,
Há dias que me sinto totalmente pasmo,
Na boca aquele gosto azedo tal vinagre...
E nas pernas firmeza já não há,
Raquítico, esquelético, sofrido,
Do meu peito indolente, minguado gemido...
Contido de pedir: quero te amar,
No dia preferido, nosso bálsamo,
Não porque seja sábado, mas porque te amo.
Ansilgus