Inferno Querido.
No ventre de uma dama desmaiada
Não há, vida para as estrelas
Pois não há, tempo para o meu coração
Me vejo atravessar entristecido
E entre a fome e a miséria
Ó Deus, o vazio me tomou obscuro
Destruindo minha vida alheia.
A esperança morrendo ofendida.
Resta-me o fel, pequeno e lavrado
Alma, que nasce e morre comigo,
Se afogando em algum submundo
Tu sois, minha única amiga
Abraçando meu inferno querido."
Esmagando, meus demônios sombrios.