Asas Sangradas.
Maldita tristeza que se afortuna
Senhor, o escaravelho, apodrece
Tornando o solo, o seu alimento
Teu laço dobra-se pelo tempo
E me faz pensar como fui teu amigo
E nesta víscera, eu vou andando
Deixando passos nos meus pés cansados.
Ora sem fala, ora sem ocasiões.
A dama de face para o horizonte
Entretanto, resto ainda ferido,
Cicatriza minhas asas sangradas.
Pois deixo o fado ser o meu caminho,
Como céu, sobre a constelação!"
E como ancião, sou só saudade.