Teu vazio
Acolho-me em teu silêncio,
Como que tentando me agarrar
Em um fio de esperança,
De que ainda és o mesmo
E continuas aí dentro...
Te olho, te noto,
Ensaio um sorriso,
Mas tu estás tão frio,
Quanto o inverno que chega
Secando as folhas do jardim...
Tuas lacunas quase sucumbem
Meus sentidos,
Deixa-me muda, confusa,
Totalmente desnuda
Diante de teu sofrimento...
Toco teu rosto
E sem dizer palavra,
Te imploro:
Por favor, fala comigo,
Não me deixa nesse vazio,
Volta pra mim!
Mas tua mudez me deixa sem rumo,
Por pouco não consigo escutar
O som abafado de minhas lágrimas,
Por muito pouco,
Passo despercebida pelos ais
De meu desespero...
Acolho-me em teu silêncio,
Como que tentando me agarrar
Em um fio de esperança,
De que ainda és o mesmo
E continuas aí dentro...
Te olho, te noto,
Ensaio um sorriso,
Mas tu estás tão frio,
Quanto o inverno que chega
Secando as folhas do jardim...
Tuas lacunas quase sucumbem
Meus sentidos,
Deixa-me muda, confusa,
Totalmente desnuda
Diante de teu sofrimento...
Toco teu rosto
E sem dizer palavra,
Te imploro:
Por favor, fala comigo,
Não me deixa nesse vazio,
Volta pra mim!
Mas tua mudez me deixa sem rumo,
Por pouco não consigo escutar
O som abafado de minhas lágrimas,
Por muito pouco,
Passo despercebida pelos ais
De meu desespero...