Alvorecer azul
Ao olhar pela janela a aurora
Sinto a brisa fria em meu rosto
Vejo uma nova manhã que aflora
Neste mundo de desgosto
O sol que vem para aquecer
Faz meu corpo repousar
E deitado, tento esquecer
Que de nada valeu tentar
Abraço novamente a solidão
Em mim sempre presente
Entrego-me à escuridão
Que perdura no ambiente