Diagnosticada a crise
Vem as dores
Mas, não são inéditas.
A quebra dos ponteiros do relógio.
Não significa que acabou o tempo?
Se o erro foi grave
Será irreversível?
Será incurável a doença de pecar?
Diagnosticada a crise.
Lá vem o sentimento de culpa.
Para que serve a culpa?
Deixa a alma pesada.
Os passos curtos
E o caminho íngrime...
Diagnosticada a crise.
Esperanças morrem afogadas em lágrimas.
Arrependimentos tardios e inúteis.
Gestos de desespero e melancolia.
A pantomima de tragédias
envelhecidas.
Não sabemos escolher.
Vascilamos em punir.
Temos o grito sufocado
pela alienação e desgosto.
Diagnosticada a crise.
O único remédio é a poesia.
A rima leve e sub-reptícia.
O lirismo colorido das faces humanas.
O enigma do subtexto delas.
A vontade de erguer-se
A vontade de não desistir.
Eis que a crise serve para a renovação.
Eis que a crise procria fênix
Eis que a crise dá outra significação
às cinzas,
ao fogo,
à ira,
ao tempo de amadurecer,
ao ato de escrever.
Increver-se
Descrever...
Ver além do possível.
Vem as dores
Mas, não são inéditas.
A quebra dos ponteiros do relógio.
Não significa que acabou o tempo?
Se o erro foi grave
Será irreversível?
Será incurável a doença de pecar?
Diagnosticada a crise.
Lá vem o sentimento de culpa.
Para que serve a culpa?
Deixa a alma pesada.
Os passos curtos
E o caminho íngrime...
Diagnosticada a crise.
Esperanças morrem afogadas em lágrimas.
Arrependimentos tardios e inúteis.
Gestos de desespero e melancolia.
A pantomima de tragédias
envelhecidas.
Não sabemos escolher.
Vascilamos em punir.
Temos o grito sufocado
pela alienação e desgosto.
Diagnosticada a crise.
O único remédio é a poesia.
A rima leve e sub-reptícia.
O lirismo colorido das faces humanas.
O enigma do subtexto delas.
A vontade de erguer-se
A vontade de não desistir.
Eis que a crise serve para a renovação.
Eis que a crise procria fênix
Eis que a crise dá outra significação
às cinzas,
ao fogo,
à ira,
ao tempo de amadurecer,
ao ato de escrever.
Increver-se
Descrever...
Ver além do possível.