Disparate

Tão certa quanto a luz do dia,

E me inspirava, na eternidade do escárnio,

Outrora fora não mais que uma nostalgia...

Despertava em si a infantilidade sobre o espaço!

Pregava senão a verdade que era dela

Mas que não era, de lamentável, a verdade em mim, contida...

Coloria-se com falsas aquarelas,

Camuflando-se em verdadeiras despedidas!

Segura de tudo, só rindo,

Esbanjava à todos teu lindo riso,

Todos os tolos haviam desistido

Acreditavam em tudo que não lhes eram conciso!

"A verdade concisa da realidade,

A beleza concreta de toda tristeza!"