Volta
Volto ao livro das mentiras,
tal qual um santo a seu calvário;
como a amo, como a quero,
hoje mais que sempre.
Ao deparar-me com os olhos,
que um dia foram alvo de minha afeição,
minhas mão deslizam pelo teclado
e tudo o que sinto sai,
esse vento, carrega teu cheiro
a maciez de teus lábios pressionados ao meu,
de volta a minha casa:
a ilusão!
como a amo
como é bom está de volta.