Volta

Volto ao livro das mentiras,

tal qual um santo a seu calvário;

como a amo, como a quero,

hoje mais que sempre.

Ao deparar-me com os olhos,

que um dia foram alvo de minha afeição,

minhas mão deslizam pelo teclado

e tudo o que sinto sai,

esse vento, carrega teu cheiro

a maciez de teus lábios pressionados ao meu,

de volta a minha casa:

a ilusão!

como a amo

como é bom está de volta.

Cristian
Enviado por Cristian em 14/05/2017
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