NA ESTRADA DE DAMASCO * Naquele dia...
Naquele dia, Deus olhou e duvidou.
O barro que amassara o caos lhe devolvia.
O livre arbítrio ria,
gritando --- aqui estou!
O lobo não pastou
ao lado do cordeiro
nem com ele brincou,
feliz e companheiro.
Das feras e festins,
do sangue e dos vampiros,
do vírus dos cains
e mais nefastos vírus…
…fica o meu grito --- não
ao crime sem perdão!
José-Augusto de Carvalho
Alentejo, 7 de Dezembro de 2003.