E o vento continua soprando...

Vidas nunca mais lembradas...
O homem surgiu pra se perder no nada...
O tempo impassível nunca ligou para lágrimas...
O menino envelheceu...
Arrancaram-lhe os sonhos e as palavras...
E ao se ver sozinho...
Esvairam-se os sorrisos e a estrada...
E o vento soprou todas as ilusões de outrora...
E o que restou foram ruínas...
E morrer torna-se único bálsamo...
Entre tantas vidas sem enrredo. 

Cesar Machado Sema
Cesar Machado Sema
Enviado por Cesar Machado Sema em 07/05/2017
Reeditado em 17/02/2018
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