MATANDO DESEJOS - Poesia Nº 27 do meu 5º livro "Resgate"
Matar todos os desejos,
Sem ter um compromisso,
É o que dissestes ao mundo.
Mas quando vós calhastes
Na mais absoluta realidade,
Desvendastes então que isso
Não foi nada, nada profundo...
Ali, sim, apenas deixastes
Em resumo, como abuso,
A tua parca moralidade!
Aquele prazer que você
Repartiu, não foi amado!
Foi sim, uma experiência
Mesquinha, até intragável.
Seu amor já tinha acabado
Sem você sequer lá existir,
E jogou fora uma carência
Só por achá-la descartável!
Aquele troféu que ganhaste
Em tua estranha conquista,
Teve sabor e até uma volta
De glória em comemoração...
Mas a mulher que na honra,
Deixou por vós, de ser vista,
Foi simplesmente um corpo
Na usura, do seu vil coração!
Eduardo Eugênio Batista
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