Tarde de outubro
Fria tarde alvorada
Que cobre-me com teus artifícios.
Que congela-me friamente,
Folhas secas que caem ao
Sentir o ar frio;
Minha tarde de outubro
Estar parada sem teu toque
Que tocava-me delicadamente
Hoje seu toque não me faz sentido
Oh! Como lembro daquela tarde de outubro!
Pássaros que cantam ao ir embora
No cair da noite
Mais uma vez minha tarde vai embora
Sem ao menos dizer:
-Tenho que ir...
Sangro por dentro
Sem conclusões e respostas
De uma vida inoperante
E em minha janela mergulho
Entre o vento daquela
Tarde de outubro.