Arrepender-se
Arrependo-me, mas continuo a errar.
Permaneço nesse constante vício.
Caio e me levanto,
Caio de novo, um pouco mais fundo,
e novamente tento me levantar.
Canso-me.
E aos poucos, desisto.
O que adianta lutar, se custo a enxergar o lado certo da vida.
São os prazeres mundanos que me satisfazem.
Entregar-me aos impulsos, a insanidade da alma.
Ao ecstasy momentâneo como se fosse eterno.
À brisa doce e leve da erva.
Isso é deixar me destruir.
Mas será que eu me arrependi?
Vida misteriosa que me trás
essas reflexões matinais.