Um convite a tua morte
Um convite
Um sorriso
Eu estava de janelas abertas
Para te encontrar novamente
Nossas almas cruzariam os céus
Viveríamos todas as linhas
Tortas e suaves
Cheias de ricas entrelinhas
Olho para baixo
Encontro o teu rosto vazio
Olho para cima
Vejo uma tempestade forte
Precisei fechar todos os espaços
Naquele momento, eu vi não queria mais
Nem o eco da tua voz me chamando soava
As águas eram muito forte
Meu jardim foi ficando morrendo
As tuas rosas perderam as pétalas
Não fazias mais questão de estar ali
Eu sabia que tinha te perdido
Fiquei isolado dentro de um quarto
Tudo batia bem forte em mim
Até um dia, ríamos do sol que nos queimava
E no outro vivíamos a forte tempestade
Eu tento crer que não estás morto
Mas não sentir o teu sorriso
É estar no teu caixão
Te enterrando
Eu me silenciei...
...e tu desapareceste