INFINITA TRISTEZA - Poesia nº 53 do meu quarto livro "ECLIPSE"
Ai! Quanta e quanta tristeza
Desfazendo-me em agonias,
Resolveu me oferecer esse
Caminho por ser descoberto,
Que só a sorte o rumo fazia,
Para o meu destino incerto!
Sei que a viagem será longa
Durante as noites e os dias...!
Agora eu estou de mim
Cada vez mais distante,
Sem sequer poder sentir
Nem o carinho do vento,
Que me leva como inimigo,
Cada vez mais bem adentro.
Nem o sol que fraco brilhou,
Já não é mais acompanhante!
Depois, olhei a lua que se abriu
E, parecendo-me estar decidida,
A dar-me um castigo longo e vil
Por minha atitude tão malvada,
A ela, arrependido, pedi perdão
À pessoa que por mim, foi ferida!
Sem saber se a minha súplica
Foi aceita e eu enfim, perdoado,
Para que pudesse tirar a tristeza
E toda a culpa dessa minha vida,
Eu continuo ainda nessa jornada,
A sofrer nesta alma, condenado!
Eduardo Eugênio Batista
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