Élidy
A beira da morte muitos estão
Sem saber que ainda vão
Um dia desencarnar
E pagar, e pagar!
Aquela moça bonita
Estava aflita
Segurando para não desabar
Não chorar, nem pirar!
Vi desespero nos seus olhos.
Os mesmos olhos
Que um dia vi brilhar
De penar, que pesar!
Feriram sua dignidade
Que maldade, crueldade!
Com isso não podiam brincar
Saiu daqui aos prantos
Procurando cantos
Sem saber pra onde ir
Só fugir, evadir!
Os que a maltrataram
Aqui ficaram
Tenho medo do seu fim
Tão ruim, sempre assim!
Nada passa ileso
Nada fica impune, nem imune!
Isso tudo só me deu mais força pra sair
Antes que o mesmo me aconteça
Me aborreça e adoeça!
Dez/2015