O homem que riu
O homem que riu...
sorriu de tristeza;
e nada em seu coração
rempresentou seu carma...
O homem que riu
nunca mais viu nobreza
e um cárcere forte
empunhava-lhe a arma..
Sentiu a graça de quem perde a calma
e o homem chorou
porque nunca mais viu nada...
Seu braço forte de mais nada vale
su furia dançante nunca mais soprara...
e seu rosto inútil é de pouca valia
O homem que riu
ajoelhou-se ao pó da terra fria
e chorou tanto por não ser amado;
o seu nome era podre
de tal nojo que lhe expremia as faces
no grito de desespero dos não-capazes
O homem que riu
não riu desta vez...
Sua máquina humana não permitiu
que seu mal fosse limpo...
E chorou!!
O homem que riu simplesmente
não riu mais.